Fórum III

No terceiro encontro comentamos sobre o novo habitus, que temos como definição um instrumento conceptual que me auxilia pensar a relação a mediação entre os condicionamentos sociais exteriores e a subjetividade dos sujeitos. o qual é definido não como um destino e sim como uma noção que me auxilia a pensar a características de uma identidade social, dentro de um campo.

Segue a provocação, diante do campo dos nossos alunos como que podemos "moldar" este habitus?

3 comentários:

  1. Quando se fala em "habitus" se pensa em um conceito grande, uma esfera constituída socialmente tendo como base vários fatores como família, leis, religião, mídia, entre outros. Então se pensar em se moldar um habitus é algo complicado, pois se pensa em algo que devia vir formado de casa. Porem o que vemos são pessoas que chegam na escola sem uma identidade ou com uma formação desse habitus distorcida, e o educador tem que ter em mente que muitas vezes ele se torna o único referencial desse jovem, referencial que ele não tem em casa e anseia desesperadamente, então o educador tem que através de seus atos e ações transmitir ideias e possibilidades de uma nova constituição de habitus nesses jovens.

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  2. Hábitos é algo que se cria, desde seu nascimento o ser humano começa a formar seus hábitos, e muitas vezes sem nenhuma formação cria-se maus hábitos, ou seja, hábitos destorcidos, desformados, dificultando, a boa convivência social. Quando esses jovens, chegam à escola, torna-se muito difícil para o professor lidar com as muitas dificuldades desses alunos e principalmente formar uma "nova" consciência, porém, esses jovens, muitas vezes estão em busca de um referencial, e o professor com seus atos e ações podem e devem ser esse referencial, assim, como fala a colega Aline, poderemos possibilitar a construção de novos hábitos, formando uma nova consciência critica.

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  3. Um processo que considero capaz de transformação é a consciência. O professor pode atuar possibilitando que o aluno observe sua própria situação/história e compreenda o seu habitus, esclarecido isso o aluno poderá escolher (exercer sua liberdade) o que será subjetivado construindo sua identidade mais criticamente.

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